REVISTA SAÚDE & ESTILO - A ERA DA LIPOASPIRAÇÃO

Como dizia um velho ditado médico: a medicina é uma ciência de verdades transitórias. O que há algum tempo era tido como impossível ou improvável, hoje pode ser considerado rotineiro. É o caso da lipoaspiração que, cerca de quarenta anos atrás, poderia ser considerada, no mínimo, um procedimento audacioso. Atualmente, é o segundo método cirúrgico estético mais procurado pelos brasileiros.


Difundida inicialmente pelo francês Illouz, em 1982, o método consistem em retirar depósitos de gordura de áreas específicas com o propósito de modelar e melhorar o contorno corporal. Vale dizer: não é um tratamento para obesidade e não substitui uma dieta balanceada e boa atividade física.


O fato é que, com a evolução da medicina, uma variedade de inovações em equipamentos e treinamentos surgiu e existem várias opções à disposição do cirurgião plástico para obter resultados mais satisfatórios. Alguns exemplos são a vibrolipoaspiração, a lipoaspiração a laser ou a lipoaspiração ultrassônica.


A vibrolipoaspiração, por exemplo, consiste na utilização de uma cânula vibratória que faz micromovimentos circulares e de vai e vem. Assim, o cirurgião não precisa exercer tanta força para a entrada da cânula, tornando o procedimento menos traumático e mais rápido, com mais conforto ao cirurgião e, principalmente, ao paciente. Alguns dos benefícios observados são menos dor e menos inchaço no pós-operatório, se comparado à lipo convencional.


Foram feitos, ainda, grandes avanços nos estudos da

manipulação e recolocação da gordura retirada, que pode ser utilizada em procedimentos reparadores e estéticos. Alguns exemplos são as cirurgias de rejuvenescimento facial, aumento de glúteo, reconstrução das mamas e até mesmo aumento estético dos seios, quando a gordura é usada para substituir os implantes mamários. Essa abordagem permite analisar o corpo como um todo, tratando não somente a área específica em que o paciente deseja retirar a gordura, mas integrando a intervenção às áreas adjacentes, de forma a possibilitar um melhor contorno corporal.


Evidentemente, há ótimos cirurgiões plásticos que utilizam apenas a lipoaspiração tradicional e alcançam excelentes resultados. O uso de todas essas tecnologias não faz sentido sem o seu executor. No caso do cirurgião plástico, levam-se em consideração, além da capacitação profissional, o dom individual para realizar o procedimento e a experiência no ramo. A escolha do especialista afeta diretamente a segurança da cirurgia e a satisfação do paciente, por isso é altamente recomendável a procura por um médico que tenha o título de especialista reconhecido por órgãos competentes, como o MEC, e que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. 


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