Ninfoplastia

A Cirurgia


Esta é uma das cirurgias plásticas mais procuradas pelas pacientes que estão descontentes com o tamanho dos pequenos lábios vaginais, sendo indicada para melhorar, principalmente, o aspecto estético da região íntima. 


Alterações anatômicas dos pequenos lábios podem trazer desconforto também funcional, interferindo no transcurso sexual, na higiene pessoal e no uso de roupas mais justas. 


As hipertrofias podem ser congênitas ou adquiridas por irritação crônica, aumento exagerado do peso ou ação hormonal (androgênica), endógena ou exógena.


Não existe uma definição anatômica sobre o tamanho exato dos pequenos lábios, mas há, entretanto, o conceito de que os pequenos lábios devem estar cobertos pelos grandes lábios, e estes devem confluir superiormente e recobrir parcialmente o clitóris, quando a paciente é vista em posição anatômica, isto é com as pernas retas.


O receio das pacientes em realizar a cirurgia nessa região anatômica reside na possibilidade de restarem estigmas cirúrgicos, como cicatrizes e alterações anatômicas (assimetrias), ou ainda, de haver diminuição da sensibilidade local ou dispareunia (dor durante ato sexual). Apesar de serem muito raras, não devemos menosprezar a possibilidade de ocorrerem.


O novo formato dos pequenos lábios não será eterno, ou seja, estará sujeito às mudanças do tempo e, principalmente, às modificações hormonais e de peso da paciente.


Dúvidas frequentes 


- Tipo de anestesia: anestesia local com sedação ou peridural.

- Tempo de duração do ato cirúrgico: de 60 a 90 minutos, em média.

- Período de internação: Geralmente de 6 a 12 horas. Caso haja associação com outras cirurgias pode se estender a 24 horas.

- Evolução pós-operatória: até ser atingido o resultado ideal, diversas fases ocorrerão e são características do período evolutivo pós-cirúrgico normal: 


Cicatrização: o local das cicatrizes é posicionado de tal forma a ficar mais internamente escondido. 

A cicatrização transcorrerá por três períodos distintos, a saber: até o 30º dia, o corte apresenta bom aspecto, podendo ocorrer discreta reação aos pontos ou aos curativos. 

Do 30º dia ao 12º mês haverá um espessamento natural da cicatriz e uma mudança na sua coloração, passando do vermelho para o marrom, para, em seguida, começar a clarear. Por ser o período menos favorável da evolução cicatricial, é também o que mais preocupa as pacientes. Todavia, ele é temporário, bem como varia de pessoa a pessoa. 

Do 12º ao 18º mês a cicatriz tende a tornar-se cada vez mais clara e menos espessa, atingindo assim o seu aspecto definitivo, PORTANTO, QUALQUER AVALIAÇÃO DEFINITIVA DE UMA CIRURGIA DESTE TIPO DEVERÁ SER FEITA APÓS UM PERÍODO DE 18 MESES. Poderá haver formação de cicatriz patológica (quelóide, cicatriz hipertrófica ou alargada) dependendo das características do próprio organismo e/ou da susceptibilidade individual. 

- Dor no pós-operatório: geralmente uma dor tolerável que cede facilmente com o uso dos analgésicos  prescritos e que perdura por cerca de 3 dias. Mas devemos lembrar que sensibilidade a dor é individual e há pessoas com maior ou menor limiar, podendo sentir mais ou menos dor do que o habitual.

- Náuseas: poderão ocorrer nas primeiras horas após a anestesia. 

- Edema (inchaço): presente no início, mas não impedindo as atividades básicas. Tem um pico geralmente em torno do terceiro dia e a partir daí há uma regressão lenta que pode durar semanas ou meses.

- Retirada dos pontos: os pontos são absorvíveis, isto é, não precisam ser retirados. Caem até 60 dias.

- Banho: liberado no segundo dia após a cirurgia. 

- Repouso: não fazer repouso adicional. 

- Caminhar: sem utilizar-se de passos largos, é importante caminhar, sempre que possível, para evitar trombose venosa.

- Caminhada esportiva: após 30 dias. Ginástica, geralmente, após 60 dias, adotando a técnica de exercícios progressivos. 

- Trabalho: geralmente é liberado após o 7º dia de pós, desde que sem esforço excessivo.. 

- Movimento das pernas: utilizar-se de passos curtos.  

- Peso: não carregar pesos acima de 5 kg, por 7 dias. 

- Dirigir automóvel: só depois do 20º dia de pós. 

- Sol: desde que não incida sobre as cicatrizes, decote ou ainda áreas eventualmente roxas, é liberado após 30 dias.

- Relação sexual: após 30 dias. 

- Alta completa: por volta dos 06 meses.


Cuidados no Pós-Operatório


- Não movimentar as pernas em excesso. Obedecer às instruções que serão dadas por ocasião da alta hospitalar relativas à movimentação dos membros inferiores.

- Obedecer rigorosamente à prescrição médica. 

- Voltar ao consultório para a troca de curativos e controle pós-operatório nos dias e horários marcados. Normalmente os retornos são distribuídos da seguinte forma:

o 1ª semana

o 2ª semana

o 1 mês

o 3 meses (foto pós operatória)

o 6 meses


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