Riscos e Complicações da Cirurgia MILA: O Que Você Precisa Saber e Como Se Preparar

Entendendo a Cirurgia MILA e seu Contexto

A cirurgia MILA (Mini-Incisão Lipoabdominoplastia) é um procedimento minimamente invasivo voltado para o contorno abdominal, indicado para pacientes que apresentam flacidez moderada e acúmulo de gordura localizada com melhor tônus muscular. A técnica alia a eficácia da lipoaspiração e a correção de pequenas flacidez e diástase, utilizando incisões reduzidas, o que resulta em menor agressão tecidual e recuperação mais rápida quando comparada à abdominoplastia tradicional.

Apesar do perfil menos invasivo, é imprescindível que o paciente compreenda que, como qualquer cirurgia, a MILA envolve riscos e possíveis complicações. Ter conhecimento desses aspectos, aliado a uma preparação cuidadosa e acompanhamento médico rigoroso, é fundamental para garantir a segurança e a eficácia do procedimento.

Principais Riscos e Complicações Associados à Cirurgia MILA

Hematomas e Sangramentos

Nos primeiros dias pós-cirúrgicos, o acúmulo de sangue sob a pele (hematoma) pode ocorrer devido à lesão de vasos durante a cirurgia. Pacientes que utilizam anticoagulantes ou possuem distúrbios de coagulação são mais suscetíveis. O sangramento excessivo pode exigir intervenção médica para drenagem e controle.

Para minimizar esse risco, uma avaliação pré-operatória detalhada é essencial, incluindo o ajuste ou suspensão de medicamentos conforme orientação médica. O manejo cuidadoso da hemostasia intraoperatória e o uso de roupas compressivas contribuem para a redução dessas complicações.

Infecções

Embora raras, as infecções são eventuais complicações graves que podem ocorrer em qualquer cirurgia. Manifestações clínicas incluem rubor, calor local, dor intensa, secreção purulenta e febre. A infecção pode atrasar a cicatrização e, em casos graves, requerer antibioticoterapia ou novo procedimento cirúrgico.

A profilaxia consiste no uso de antibioticoterapia justificável, assepsia rigorosa e monitoramento atento dos sinais clínicos no pós-operatório. Atentar para a higiene da área operada e o acompanhamento médico precoce são essenciais para a identificação e tratamento rápido.

Alterações na Cicatrização e Cicatrizes Hipertróficas

A cicatrização anormal, como cicatrizes hipertróficas ou quelóides, pode resultar do processo inflamatório exacerbado, infecção ou predisposição genética do paciente. Isso pode comprometer a estética do resultado final e exigir tratamentos adicionais, incluindo terapias tópicas ou sessões de laser.

O planejamento preciso das incisões, o cuidado pós-operatório adequado e evitar fatores que possam comprometer a cicatrização, como tabagismo, são estratégias importantes para reduzir esse risco.

Embolia Gordurosa

Apesar de rara, a embolia gordurosa é a complicação mais grave associada à lipoaspiração e procedimentos correlatos. Ela ocorre quando fragmentos de gordura liberados entram na circulação sanguínea e bloqueiam vasos em órgãos vitais. Os sintomas podem incluir dificuldade respiratória, sintomas neurológicos e até risco à vida.

A prevenção exige experiência do cirurgião, preservação da técnica correta, controle rigoroso na raspagem e aspiração da gordura, além da seleção adequada do paciente, garantindo que a cirurgia seja realizada em ambiente hospitalar preparado.

Alterações na Sensibilidade

O trauma aos nervos cutâneos da região operada pode causar dormência, formigamento ou alteração da sensibilidade, geralmente temporários. Embora em alguns casos possam persistir, a maioria dos pacientes apresenta melhora progressiva.

É importante que o paciente seja informado acerca dessa possibilidade e siga orientações para minimizar traumas, facilitando a recuperação sensorial.

Assimetria e Resultados Estéticos Insatisfatórios

Mesmo com planejamento minucioso, podem ocorrer assimetrias ou resultados aquém do esperado devido à resposta individual do organismo, formação de hematomas não detectados ou cicatrização irregular. Revisões e acompanhamento são fundamentais para avaliar a necessidade de intervenções complementares.

Cuidados Pré-Operatórios para Mitigar os Riscos

Antes da cirurgia MILA, realizar consulta detalhada com avaliação clínica e exames laboratoriais para verificar coagulação, função renal e hepática é imprescindível. A suspensão de medicamentos que possam aumentar o risco de sangramento deve ser conduzida conforme orientação médica. O jejum correto e higiene pré-operatória são igualmente importantes para reduzir riscos anestésicos e infecciosos.

Um diálogo transparente sobre expectativas e limitações do procedimento contribui para o alinhamento do planejamento cirúrgico e satisfação do paciente.

Cuidados e Monitoramento Durante o Pós-Operatório

O uso consistente de roupas compressivas, repouso relativo e a manutenção da higiene adequada na área cirúrgica são indispensáveis para prevenir complicações como hematomas e infecções. Avaliações regulares pelo cirurgião permitem acompanhar a evolução da cicatrização e responder prontamente a quaisquer sinais adversos.

É fundamental que o paciente relate imediatamente sintomas como dor intensa, febre, inchaço incomum ou secreção, para intervenção precoce e redução de danos.

A Importância do Profissional Especializado

Realizar a cirurgia MILA com um cirurgião plástico experiente e qualificado é determinante para minimizar riscos e potencializar resultados. Profissionais capacitados em técnicas modernas e protocolos atualizados oferecem maior segurança, precisão e atendem a todas as exigências éticas e regulatórias como as sugeridas pelo Conselho Federal de Medicina.

O acompanhamento contínuo, aliado a uma comunicação aberta e suporte humanizado, como praticado pelo Dr. Leandro Gontijo em Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP), reforça ainda mais a segurança e confiabilidade do procedimento.

Conclusão

A cirurgia MILA, apesar de menos invasiva comparada às opções tradicionais, não está isenta de riscos e complicações, que vão desde hematomas e infecções até alterações sensoriais e resultados estéticos insatisfatórios. Conhecer essas possibilidades e tomar todas as precauções pré e pós-operatórias são passos cruciais para alcançar resultados seguros e satisfatórios.

Contar com a experiência de um profissional especializado como o Dr. Leandro Gontijo, que alia conhecimento técnico, tecnologias avançadas e atendimento humanizado em Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP), é fundamental para garantir a segurança e o sucesso da cirurgia.

Sobre o Dr Leandro Gontijo

O Dr. Leandro Gontijo é cirurgião plástico com mais de 10 anos de experiência e mais de 2.000 cirurgias realizadas, atendendo em Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP). Reconhecido como referência em segurança na cirurgia plástica, ele utiliza tecnologias avançadas para oferecer resultados naturais que aliam benefícios estéticos e bem-estar.

Reconhecido pela abordagem humanizada, ele conquista a confiança de suas pacientes ao combinar excelência técnica com um atendimento acolhedor. Sua prática integra tecnologias exclusivas e protocolos modernos que promovem rápida recuperação e resultados precisos e harmoniosos.

Além de sua atuação profissional, Dr. Leandro compartilha sua rotina no Instagram, destacando valores como fé e espiritualidade. Ele também realiza cirurgias plásticas reparadoras voluntárias em Angola, refletindo sua visão humanitária e comprometimento social.

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